E apesar da minha alma vagar ansiosa pela noite
Feito andarilho sem rumo, tomo um copo d’água, abro um livro.
Na tontura do sonho, no meio da noite, vem a vontade de escrever
Aquece e apetece em meio ao incerto
Sonho de sabor gostoso, sol da juventude do porvir.
E do choro faço alegria, pois o caos também tem tempo.
Tempo de vir e de ir, e no vir exaustados os versos cantam
Ansiosos para o eu apaziguar, escapa um canto leve:
Esperança — mar que eu transponho
Esperança nossa — pássaros melhores virão…
Bravo Brasil Batalha
Brava Gente Brasileira
Ana Lucia Ometto, Bolhas de sabão