Imóvel como árvore no outono,
onde não bate o vento, onde não há
sopro ou movimento e, mesmo assim,
no alto, num galho,
por nenhuma razão aparente,
uma única folha oscila
violentamente.
Para que melodia
ela dança?
Que nota perdida vibra
em mim?
Do passado ou do futuro?
Memória
ou Pressentimento?
Anne Morrow Lindbergh, O Unicórnio e outros poemas