António Vilhena

António Vilhena – Dor

Quando o nosso amor está doente
as estrelas parecem ainda mais distantes
há uma dor indizível sob a pele mesmo se não dizemos nada.
Sei do que falas quando falas dessa dor
que nos acorda ao nascer do dia
e se entranha quando as aves nocturnas saem para a caçada.
A dor mais funda é onde a liberdade atravessa o olhar
como um rio levada na corrente inadiável
de um amor inteiro sem lágrimas.

António Vilhena, Só há uma vida e uma morte

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Cesare Pavese – A noite

Mas a noite… Leia Mais

15 horas atrás

Castros Alves – No barco

— Lucas! —… Leia Mais

16 horas atrás