Augusto Meyer

Augusto Meyer – A alma e Bilu, diálogo

  • A culpa não é minha, a culpa é tua,
    de tanto controlar, tu descontrolas.
    Pois coleciona grilos, ora bolas!
    Planta um grão de feijão e vai para a lua!
  • Alma, sabes que mais? Tu não me amolas!
    Boto o chapéu na idéia e vou para a rua
    Ver se encontro, imprevista, uma Bilua…
    Por hoje, basta de caraminholas!
  • Crepúsculo de maio, suave instante,
    primeira estrela, brilha! Hoje tu dás
    ao poeta a mesma luz que Deus te deu.

  • Alma, tudo é possível e distante.
    Vês? Ela brilha e me namora, mas
    Quando a luz chega, a estrela já morreu

Augusto Meyer, Poesias

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