Eu começo este cordel
perguntando agoniado:
por que que nossos valores
são tão desvalorizados?
Quanto vale a honestidade?
Qual o preço da bondade?
Quanto custa ser do bem?
Vivemos a decadência
de um povo que, em sua essência,
só faz o que lhe convém…
Será mesmo tão difícil
pra gente compreender
que quando se ajuda alguém
o ajudado é você?
Será mesmo que enganar
é melhor que ajudar?
Será que não tem mais jeito
de aprender essa lição
consertando o coração
que bate no nosso peito?
Não precisa ter dinheiro
pra comprar uma padaria
seja grato se ao menos
tiver o pão todo dia.
A falta é um prato cheio
de pura sabedoria.
Pois quando se tem tão pouco
se valoriza o que tem.
E pra você que tem muito,
dê todo valor também.
Trabalhar, vencer na vida
é uma estrada comprida…
E ser rico não é feio.
Feio mesmo é esquecer
do que Deus deu pra você
pra desejar o alheio.
Tudo aquilo que vem fácil
facilmente se desfaz,
o vento que às vezes leva
é o mesmo vento que traz.
Seja justo, paciente,
seja um cidadão decente,
pois é na dificuldade
que a gente aprende a viver
e assim pode saber
quem é do bem de verdade.
Bráulio Bessa, Poesia que transforma
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Esse poema é mais que tudo!
E já deixa bem claro, tudo que a nas vidas das pessoas que tem tudo e nas das pessoas que não tem nada.
Gostei de ler esse poema pois eu adorei.
Gostei muito do poema, ele nos faz refletir sobre a ética da vida. Vou fazer um exercício com meus alunos da disciplina Ética na Enfermagem.