Caio Meira

Caio Meira – II

Cinco da manhã. Subo a escadaria de Montmartre
esmagando, na mão direita, a carta do diretor
do internato que relata a expulsão do meu filho.
Ele terá agora que vir morar comigo em Paris.
O menino saberá então que caí na vida, que
acompanho velhos gordos e bêbados em táxis e
que às vezes danço nua para completar o
mês. Há anos, porém, não beijo ninguém na boca.

Caio Meira, Romance

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Sylvia Plath – Ariel

Pausa no escuro.… Leia Mais

4 dias atrás

Nikki Giovanni – Sede

Às 2h30 ou… Leia Mais

4 dias atrás