No campo em que eu repousar Solitária e tenebrosa Eu vos peço para adornar O meu jazigo com as rosas
As flores são formosas Aos olhos de um poeta Dentre todas são as rosas A minha flor predileta
Se a afeiçoares aos versos inocentes Que deixo escritos aqui E quiseres ofertar-me um presente Dá-me as rosas que pedi.
Agradeço-lhe com fervor Desde já o meu obrigado Se me levares esta flor No dia dos finados.
Carolina Maria de Jesus, Antologia pessoal
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