Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!
Nessas horas de silêncio,
De tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de mágoa e de dor.
O sino do campanário
Que fala tão solitário
Com esse som mortuário
Que nos enche de pavor.
Então – proscrito e sozinho –
Eu solto nos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra.
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
– Saudades – dos meus amores,
– Saudades – da minha terra!
Casimiro de Abreu, Melhores poemas
4 Comments
Ilka Labes Neves
06/10/2024 at 14:55Este poema “Saudades” é do poeta Casimiro de Abreu e não do poeta Gonçalves Dias!
Tudo é Poema
07/10/2024 at 09:55Realmente, verificamos que houve um equívoco na atribuição do poema “Saudades”. Ele é, de fato, de autoria de Casimiro de Abreu, e não de Gonçalves Dias, como publicado anteriormente. Pedimos desculpas por esse erro lamentável.
Já estamos corrigindo a informação para garantir a precisão de nosso conteúdo. Agradecemos pela sua compreensão e por nos ajudar a manter a qualidade e a veracidade do material disponível.
Ilka Labes Neves
06/10/2024 at 15:41Saudades! Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar; Este poema não é do poeta Gonçalves Dias, e sim do poeta Casimiro de Abreu!
Tudo é Poema
07/10/2024 at 09:55Realmente, verificamos que houve um equívoco na atribuição do poema “Saudades”. Ele é, de fato, de autoria de Casimiro de Abreu, e não de Gonçalves Dias, como publicado anteriormente. Pedimos desculpas por esse erro lamentável.
Já estamos corrigindo a informação para garantir a precisão de nosso conteúdo. Agradecemos pela sua compreensão e por nos ajudar a manter a qualidade e a veracidade do material disponível.