Adélia Prado

Adélia Prado – A poesia, a salvação e a vida

Seo Raul tem uma calça azul-pavão e atravessa a rua de manhã pra dar risada com o vizinho. Negro bom.… Leia Mais

2 anos atrás

Adélia Prado – Pontuação

Pus um ponto final no poema e comecei a lambê-lo a ponto de devorá-lo. Pensamentos estranhos me tomaram: numa bandeja… Leia Mais

3 anos atrás

Adélia Prado – Inconcluso

O dia em sua metade e o calor do corpo ainda não me deixou. Ele estava em minha casa e… Leia Mais

3 anos atrás

Adélia Prado – Nem parece amor

Perdi a conta das vezes que retomei esta escritura sem avançar de sítios pantanosos, tomando por melodia o que era… Leia Mais

3 anos atrás

Adélia Prado – A serenata

Uma noite de lua pálida e gerânios ele viria com boca e mãos incríveis tocar flauta no jardim. Estou no… Leia Mais

3 anos atrás

Adélia Prado – Fotografia

Quando minha mãe posou para este que foi seu único retrato, mal consentiu em ter as têmporas curvas. Contudo, há… Leia Mais

3 anos atrás

Adélia Prado – EH!

Têm cheiro especial as bolas de carne cozinhando. O cachorro olha pra gente com um olho piedoso, mas eu não… Leia Mais

3 anos atrás

Adélia Prado – Hora de ângelus

A poesia é pura compaixão. Até grávida posso ficar, se lhe aprouver um filho apelidado Francisco. Tem mesmo alguma coisa… Leia Mais

4 anos atrás

Adélia Prado – Bairro

O rapaz acabou de almoçar e palita os dentes na coberta. O passarinho recisca e joga no cabelo do moço… Leia Mais

4 anos atrás

Adélia Prado – Mais uma vez

Não quero mais amar Jonathan. Estou cansada deste amor sem mimos, destinado a tornar-se um amor de velhos. Oh! nunca… Leia Mais

4 anos atrás