Adélia Prado

Adélia Prado – Uns outros nomes de poesia

Queria uma cidade abandonada para achar coisas nas casas, objetos de ferro, um quadro interessantíssimo na parede, esquecidos na pressa.… Leia Mais

6 anos atrás

Adélia Prado – Círculo

Na sala de janta da pensão tinha um jogo de taças roxo-claro, duas licoeiras grandes e elas em volta, como… Leia Mais

6 anos atrás

Adélia Prado – Orfandade

Meu Deus me dá cinco anos. Me dá um pé de fedegoso com formiga preta, me dá um Natal e… Leia Mais

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Adélia Prado – Lembrança de maio

Meu coração bate desamparado onde minhas pernas se juntam. É tão bom existir! Seivas, vergônteas, virgens, tépidos músculos que sob… Leia Mais

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Adélia Prado – Sensorial

Obturação, é da amarela que eu ponho. Pimenta e cravo, mastigo à boca nua e me regalo. Amor, tem que… Leia Mais

6 anos atrás

Adélia Prado – O amor no éter

Há dentro de mim uma paisagem entre meio-dia e duas horas da tarde. Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,… Leia Mais

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Adélia Prado – Subjeto

O cheiro da flor de abóbora, a massa de seu pólen, para mim, como óvulo de coelhas. — Vinde, zangões,… Leia Mais

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Adélia Prado – Casamento

Há mulheres que dizem: Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes. Eu não. A qualquer hora… Leia Mais

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Adélia Prado – O reino do céu

Depois da morte eu quero tudo o que seu vácuo abrupto fixou na minha alma. Quero os contornos desta matéria… Leia Mais

6 anos atrás

Adélia Prado – Fé

Uma vez, da janela, vi um homem que estava prestes a morrer, comendo banana amassada. A linha do seu queixo… Leia Mais

6 anos atrás