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Bell Hooks

Bell Hooks

Bell Hooks – Poema da primeira vida

Bell Hooks

na primeira vida eu era insegura
eu era uma cobra de olhos fechados
sem mãos
eu era só um corpo
movendo-se devagar na escuridão
solitária no meu coração
cavando uma casa de terra e pedras
um templo para o desconhecido
lá cultuar
lá cantar
lá rezar
lá esperar o fim
no qual todas as coisas se assentam

Bell Hooks, Você lembrará seus nomes – Tradução, Fernanda Bastos