Eugénio de Andrade

Eugénio de Andrade – Obscuro domínio

Amar-te assim desvelado entre barro fresco e ardor. Sorver entre lábios fendidos o ardor da luz orvalhada. Deslizar pela vertente… Leia Mais

1 ano atrás

Eugénio de Andrade – Abril

Brinca a manhã feliz e descuidada, como só a manhã pode brincar, nas curvas longas desta estrada onde os ciganos… Leia Mais

1 ano atrás

Eugénio de Andrade – Os amantes sem dinheiro

Tinham o rosto aberto a quem passava. Tinham lendas e mitos e frio no coração. Tinham jardins onde a lua… Leia Mais

2 anos atrás

Eugénio de Andrade – Litania

O teu rosto inclinado pelo vento; a feroz brancura dos teus dentes; as mãos, de certo modo, irresponsáveis, e contudo… Leia Mais

2 anos atrás

Eugénio de Andrade – Eu amei esses lugares

Eu amei esses lugares onde o sol secretamente se deixava acariciar. Onde passaram lábios, onde as mãos correram inocentes, o… Leia Mais

2 anos atrás

Eugénio de Andrade – Arrepio na tarde

Não sei quem, nem em que lugar,  mas alguém me deve ter morrido.  Senti essa morte num arrepio da tarde. … Leia Mais

2 anos atrás

Eugénio de Andrade – Apenas um corpo

Respira. Um corpo horizontal, tangível, respira. Um corpo nu, divino, respira, ondula, infatigável. Amorosamente toco o que resta dos deuses.… Leia Mais

2 anos atrás

Eugénio de Andrade – As palavras interditas

Os navios existem, e existe o teu rosto encostado ao rosto dos navios. Sem nenhum destino flutuam nas cidades, partem… Leia Mais

4 anos atrás

Eugénio de Andrade – Soneto menor à chegada do verão

Eis como o verão Chega de súbito, Com seus potros fulvos, Seus dentes miúdos, Seus múltiplos, longos Corredores de cal,… Leia Mais

4 anos atrás

Eugénio de Andrade – A pequena pátria

A pequena pátria; a do pão; a da água; a da ternura, tanta vez envergonhada; a de nenhum orgulho nem… Leia Mais

5 anos atrás