Mia Couto

Mia Couto – Viagem

No caminho  havia um rio.  E o rio  tinha da navalha  o apurado fio.  E cortou em dois o mundo. … Leia Mais

3 anos atrás

Mia Couto – Raiz

Não é o viver que me cansa.  É o não haver morto  que, em mim, não ressuscite.  De tal modo … Leia Mais

3 anos atrás

Mia Couto – O tempo e seus suspiros

Deito-me para desinflamar a angústia. Aos poucos, meu cansaço vai perdendo convicção. A velhice é uma insónia: deitamo-nos e quem… Leia Mais

4 anos atrás

Mia Couto – Gaiola

A pluma pensa, a ave pesa. Mais leve é o céu que não sabe voar. Hoje, porém, contra plumas e… Leia Mais

4 anos atrás

Mia Couto – Incertidão de óbito

Quando forem de pedra os teus olhos: uns te darão por falecido. Quando forem de fogo os insetos que te… Leia Mais

4 anos atrás

Mia Couto – Fala de mãe e filho

Meu filho: onde vais que tens do rio o caminhar? Não espreites a estrada, mãe, que eu nasci onde o… Leia Mais

5 anos atrás

Mia Couto – Inundar de infância

Hoje acordei sem dia, a casa sem lar, a cama sem leito. Hoje acordei sem mim. Saí à rua, para… Leia Mais

5 anos atrás

Mia Couto – O amor, talvez

Este perder-me de mim até não ser minha a minha própria vida: talvez seja isso o que outros chamam de… Leia Mais

5 anos atrás

Mia Couto – O Habitante

Se partiste, não sei. Porque estás, tanto quanto sempre estiveste. Essa tua, tão nossa, presença enche de sombra a casa… Leia Mais

5 anos atrás

Mia Couto – Autobiografia

Onde eu nasci há mais terra que céu. Tanto leito é uma bênção para mortos e sonhadores. E de tão… Leia Mais

5 anos atrás