Vou buscar a poesia onde ela estiver,
fazê-la deitar subjugada,
tênue,
passiva,
mansa,
mulher.
Quero-a solta e lassiva,
aberta e deflorada,
para fazer dela o que eu quiser.
Hei de dominá-la totalmente,
levá-la a gozar até a embriaguez.
Feita minha serva e dependente,
vou ofertá-la ao seu deleite.
Por favor, aceite.
Quero que ela o faça chorar outra vez.
Flora Figueiredo, Amor a céu aberto
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