Essas contas pequenas e alvas
que encontrei em meio à vida
envolvem a mim mesma
como uma roda dentada e inofensiva.
Essas contas mordem pungentes.
Parecem desvanecidas,
mas aguilhoam não só a minha alma
como também quem dela se aproxima.
Escondo-as de mim própria,
e sempre as reencontro,
eu as revivo na realidade e no sonho.
Hoje essas mágoas brancas
estão na pulseira da mão que escreve
entre mil outras contas encontradas e perdidas.
Isabela Escher, 15 Poemas – Vol. III
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MUITO BOM! QUERO SABER SE ISSO É CONSIDERADO UMA PROSA POÉTICA...
POR FAVOR ME RESPONDA, PRECISO TIRAR MINHAS DÚVIDAS!