Leo Lynce – Na estação da roça
— Lá vem o trem…
Ninguém apeia
na Estação da roça.
Quer harmonia de face!
Que lindos olhos de brasileira
numa janela de primeira classe!
Na curva, adiante, o trem arqueia,
e uma luva de pelica
— tributo da simpatia de um minuto —
sacode adeuses para alguém que fica…
triste e sozinho, na Estação da roça…
Foi, talvez, a felicidade que passou…
Léo Lynce, Poesia quase completa