Existe um caderno em branco
Onde escrevemos as rimas
Revelamos nossas sinas
Partilhamos os segredos
Sobre as páginas inéditas
Desenhamos pensamentos
Dissertamos sobre os sonhos
Reconfiguramos os medos
Entre folhas revisitadas
E poemas bem borrados
Cada frase registrada
Se comporta como um hino
Único e memorável
O caderno de nós mesmos
De contos que vivem em letras
Tão chamados de “Destino”.
Lis Nogueira, 6universos
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