Sinto em mim, uma vontade
louca de esperar você, sem
olhar no tempo ou distância.
Faço levezas
e pequenas gentilezas
de amá-lo pela janela.
Abro as cortinas,
e te remanejo em alto-mar.
Frestas, arejam meu rosto e faço
das humildes palavras, teu nome.
Por um fio, não beijo
tua boca ao vento oscilante.
Estes que acariciam
meus cabelos e as roupas frescas do verão.
Obrigada amor,
por me deixar pertencer
aos teus olhos, lá fora…
Luciana Biachinni, Versos sem Destinos