Juiz de Fora! Juiz de Fora!
Guardo entre as minhas recordações
Mais amoráveis, mais repousantes
Tuas manhãs!
Um fundo de chácara na Rua Direita
Coberto de trapuerabas.
Uma velha jabuticabeira cansada de doçura.
Tuas três horas da tarde…
Tuas noites de cineminha namorisqueiro…
Teu lindo parque senhorial mais segundo-reinado do que a própria Quinta da
Boa Vista…
Teus bondes sem pressa dando voltas vadias…
Juiz de Fora! Juiz de Fora!
Tu tão de dentro deste Brasil!
Tão docemente provinciana…
Primeiro sorriso de Minas Gerais!
Manuel Bandeira, Estrela da manhã
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