Que ruído aconchegante
se espalha pela casa
e alcança o meu ouvido.
É louça contra louça
uma tampa que canta
na beira da panela
o talher que reclama
caindo no ladrilho,
e o estribilho das vozes que
conversam. A cozinha
antes muda
ganha vida.
Prepara-se a comida
e a voz da fome implora
que chegue logo a hora
da mesa ser servida.
Marina Colasanti, O nome da manhã