Mario Quintana – O poeta e a sereia

Sereiazinha do rio Ibira…
Feiosa,
Até sardas tem.
Cantar não sabe:
Olha e me quer bem.
Seus ombros têm frio.
Embalo-a nos joelhos,
Ensino-lhe catecismo
E conto histórias que inventei especialmente para o seu espanto.

Um dia ela voltou para o seu elemento!

Sereiazinha,
Eu é que sinto frio agora…

Mario Quintana, Apontamentos de história sobrenatural