Mario Quintana

Mario Quintana – Tarde antiga

Era a mais suave, a mais azul das tardes…
tão calma que só poderá ter sido
naqueles tempos do bom Reyno Unido
de Portugal, Brasil & Algarve…
Te lembras dessas tardes, Dom João VI?
Pois foi por uma dessas nossas tardes.
Estava eu a meditar um texto
do meu querido Manuel Bernardes
eis senão quando… nada aconteceu:
apenas, eu… não era eu…
nem tu o Rei… as almas não têm nome…
e — no Todo onde tudo se consome —
a mesma pura chama consumia
minha miséria e tua hierarquia!

 

Mario Quintana, Antologia poética

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Ana Martins Marques – Por exemplo

Por exemplo alguém… Leia Mais

7 horas atrás

Sérgio Vaz – Um sonho

Ontem eu sonhei… Leia Mais

7 horas atrás