Venha cá, meu amor! olhe: a lua prateada
fica zangada quando lhe vê!
É inveja que ela sente de Você!
Você é linda como um Sonho
vestido de seda… É por isso que eu ponho
a minha vida na sua mão de fada…
A minha mão fria na sua
mão… Mas esta carícia silenciosa é pouca
e, até, pode ser feita com artifício…
O silêncio subiu, foi conversar com a lua…
O amor, meu amor, não mede sacrifício:
Uma sua boca à minha boca…
Depois olhe pra mim…
assim… assim…
como só Você sabe olhar!
Como seus olhos são lindos! E eu vejo
os meus olhos lá no fundo do seu olhar…
Dê-me outro beijo.
Meu amor, satisfaça o meu desejo,
dê-me outro beijo porque
se Você não m’o der não lhe darei minh’alma
para Você
guardar dentro de sua alma!…
Mauro Mota, O Poema da Juventude