Ombros caídos,
O peso das picadas de agulha.
Braços se arrastam, batendo úmidos em juntas
Fracas.
Os joelhos amolecem,
Sua conhecida magia perdida. O velho dobra e
Trava e estende esquecido.
Dentes balançam em gengivas fedidas.
Olhos disparam, morrem, depois flutuam em
Suco símio.
O cérebro vacila,
Os planos-mestre de ideias velhas apagados. As
Rotas desapareceram sob os rastros
Das caravanas pelo deserto, antes da escravidão
Anos atrás.
Os sonhos falham,
Medos descontrolados no caminho de casa
Tomam conta. Pouco a pouco, uma vingança sombria
Assassinato é seu doce romance.
Quanto tempo ainda
Este macaco vai dançar?
Maya Angelou, Poesia Completa