Maya Angelou

Maya Angelou – Perdoe

Me leve, Virgínia,
me amarre perto
das memórias de Jamestown
de corridas em camptown e
de navios grávidos
de certa mercadoria
e Richmond voando alto sobre a ganância
e baixo nas marés tediosas
da culpa.

Mas me aceite, Virgínia,
solte seu turbante de flores
para que pétalas de pêssego e
flores de corniso possam
formar dragonas1 de
ternura branca nos meus ombros
e em volta da minha
cabeça, cachos
de perdão, comoventes
como olhos que se reviram, tristes como
guarda-sóis de verão no furacão.

Maya Angelou, Poesia Completa

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