Natália Correia
Quando um ramo de doze badaladas se espalhava nos móveis e tu vinhas solstício de mel pelas escadas de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas porque do fogo o nome antigo tinhas e em sua eternidade colocavas o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias de trezentos e muitos lerdos dias e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta e no manso natal que te conserta só tu ficaste a ti acostumado.
Natália Correia, O Dilúvio e a Pomba
Entre paciência e… Leia Mais
Aqui no vale… Leia Mais
Com que doçura… Leia Mais