Será que eles vão intervir,
Essas pessoas com torsos de aço
Cotovelos alados e buracos por onde espreitar
Multidões que esperam
Nuvens que lhes deem expressão,
Essas super-pessoas! —
E meu bebê um pouco
Acelerado, acelerado.
Ele guincha dentro de sua gordura,
Ossos bisbilhotando as distâncias.
E eu, quase extinta,
Seus três dentes cortando
A si mesmos em meu polegar —
E a estrela,
A velha história.
Na estrada me cruzo com ovelhas e carroças,
Terra vermelha, sangue materno.
Ó, Tu que comes
Pessoas como raios de luz, deixa
Este
Espelho a salvo, sem redenção
Pela aniquilação da pomba,
A glória
O poder, a glória.
Sylvia Plath, Desenhos