dedico todos meus textos aos analfabetos
aos disléxicos e cegos
aos dementes e bárbaros
aos bêbados e gagos
aos surdos,
dedico meus berros
ignorantes,
não fiquem emputecidos
a vocês reservo poemas falsos
e sentimentos parcos
linhas tão mal escritas
só podem ser compreendidas
por quem anda pelo acostamento da vida.
Viviane de Freitas, Poesia de geladeira
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