W. H. Auden – O agente secreto
O controle dos passos era, ele o via, a chave
Desse novo distrito, mas quem a obteria?
Ele, o espião experiente, meteu-se na armadilha
Para um falso guia, atraído pelos velhos truques.
Greenheart era um bom lugar para uma barragem
E energia fácil, se houvessem aproximado
Mais a ferrovia. Ignoraram seus telegramas:
Não construíram as pontes e lá vinha encrenca.
Agora, a música das ruas encantava
Quem passou semanas no deserto. Desperto
Pela água fugindo no escuro, várias vezes
Censurou à noite a ausência da companhia
Sonhada. Atirariam, é claro, separando
Facilmente dois que nunca se haviam juntado.
W. H. Auden, Poemas