Se eu pudesse fazer um poema
meigo como a brisa das manhãs,
doce como pássaro submisso,
lírico como a flor que desabrocha,
se eu pudesse fazer um poema
onde as palavras perdessem seu sentido
e se transformassem em etéreas formas
em música suave
ou em volátil perfume
que inebriasse,
levar-te-ia, amor,
em oferenda,
este mágico poema
Yeda Prates Bernis, Entre o rosa e o azul