Talvez você seja um pouco como eu.
Preso nas ruínas de tudo aquilo que desmoronou.
Achando que os escombros de um amor passado são um lar.
Mas no fundo sabemos.
Desabrigados.
Ficamos perambulando pelos cômodos de uma história
procurando um pouco de lar.
É difícil sair, eu sei.
Vemos o presente e o futuro por uma janela,
mas não estamos neles.
Ninguém sabe disso, temos um jeito bom de disfarçar tudo.
Olhe na ruína ao lado.
Sorria para o seu vizinho.
Vamos fazer um passado que tenha um teto?
P.S.: Plantas de verdade.
Zack Magiezi, Para o amor que vai chegar
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